No primeiro semestre de 2011, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) apresentou um saldo positivo de R$ 5,7 bilhões, resultado 77,37% superior ao registrado no mesmo período de 2010, quando o saldo foi de R$ 3,213 bilhões. A receita total do FAT cresceu 32,11% nesse período, ao passar de R$ 19,19 bilhões nos seis primeiros meses de 2010 para R$ 25,36 bilhões em 2011.
A maior parte da receita está relacionada à contribuição PIS/PASEP, que alcançou R$ 19,59 bilhões e expansão de 41,95% em relação ao obtido em 2010. Outras receitas acumularam um total de R$ 5,76 bilhões, sendo R$ 4,05 bilhões relativos a depósitos judiciais, com um crescimento de 6,93%.
As despesas do FAT no período totalizaram R$ 11,9 bilhões, um crescimento de 13,78%. A maior parte deste valor é destinada ao pagamento de seguro-desemprego, num total de R$ 11,55 bilhões. O pagamento de abono salarial totalizou R$ 240 milhões e outras despesas R$ 109, 2 milhões. Ainda foram destinados R$ 7,75 bilhões ao BNDES para financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico, um aumento de 40,50% em comparação com o primeiro semestre de 2010.
O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, atribui os números positivos à forma como o Conselho Deliberativo do FAT é formado. “O Conselho é tripartite, e os números apenas representam a forma correta e acertada como os representantes dos empresários, trabalhadores e governo tomam as decisões que injetam bilhões por ano na economia e ajuda o Brasil a crescer. Este último período da presidência, que ficou a cargo de Luigi Nese, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), foi muito produtivo e proveitoso, porque conseguimos mais uma vez alcançar números significativos – disse Lupi, fazendo referência a recente eleição do Conselho, onde o Secretário de Políticas Públicas do MTE, Carlo Simi, assumiu a presidência do Codefat no lugar de Nese.
Fonte: MTE
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