terça-feira, 6 de setembro de 2011

CTB-Bahia participa do Grito dos Excluídos na quarta-feira


A seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participa nesta quarta-feira (7/9) da 17ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação tradicional dos movimentos sociais no 7 de Setembro. A concentração começa às 9h, no Campo Grande, de onde o protesto sai em direção à Praça da Sé logo após o desfile oficial. Com o tema “Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”, o Grito vai reunir movimentos sociais, sindicatos e a Igreja Católica.


O Grito dos Excluídos tem como principal objetivo chamar a atenção da sociedade para as diferentes formas de exclusão social, além da violência e das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular aberta a grupos diversos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. O Grito é construído pela sociedade e seus anseios por melhorias e mudanças”, enfatiza Sandra Regina Nascimento, assistente da Arquidiocese de Salvador.

Criado pelo Setor Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com a finalidade de dar continuidade à Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era Fraternidade e Excluídos, o Grito teve continuidade desde então e está na 17ª edição. 

“O tema deste ano suscitou nossa participação mais efetiva por entendermos que esta contradição econômica provoca uma nova ordem social agredida por uma politica econômica que agora decidiu elevar a meta do superávit em cerca de R$ 10 milhões representando mais um duro golpe na economia. O que significa que o governo “poupará” este montante, que poderia ser aplicado em melhorias nas áreas sociais e em investimentos estratégicos na infra-estrutura, saúde, educação, mas prefere ao invés disso, pagar mais juros aos banqueiros que especulam com os títulos da dívida pública”, argumenta o presidente da CTB Bahia, Adilson Araújo.

Araújo explica ainda que o superávit afeta a produção, o consumo, o emprego e de quebra, a própria arrecadação do Estado. Ou seja: a “poupança” não serve para enfrentar a crise mundial e agrava seus efeitos. O que se economiza numa ponta, perde na outra com a diminuição da arrecadação. Mas, o governo da presidenta Dilma insiste nesse caminho de viés neoliberal, que pode ter consequências trágicas.



















Portal Vermelho

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